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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Prospecção de Clientes - Todas as formas (+playlist)

Salesforce.com Demonstração do Sales Cloud

Salesforce.com Demonstração da Edição Grupo

Demonstração do Salesforce Communities para Serviços

Demonstração do Salesforce Communities para Vendas

sábado, 10 de maio de 2014

Pedro Waengertner - Demo Day 2 da Aceleratech

Acelera
Aceleratech realizou hoje o seu segundo Demo Day, na ESPM, em São Paulo. Dessa vez, 21 startups foram aceleradas e apresentaram seus pitchs a um grupo de investidores no evento. Essas foram escolhidas a partir de mais de 600 inscrições e da primeira turma do evento, apresentada no ano passado, 70% das empresas já faturaram com seus produtos.
Depois de mais de 368 horas de mentorias, 40 horas de happy hours, 20 litros de café e 160 horas de treinamento de pitch (segundo a aceleradora), as empresas finalmente mostraram suas ideias em apresentações que duraram por volta de seis minutos.
Veja video perfil, os mentores e os resultados da aceleração na apresentação dos sócio fundadores da Aceleratech Pedro Waengertner e Mike Ajnsztajn nos vídeos abaixo





A presença da internet no cotidiano de grande parte das pessoas está alimentando o surgimento de uma série de novos negócios. O pacote inclui desde modelos inovadores até a transição de setores tradicionais para o ambiente digital. Diante desse menu cada vez mais variado de opções, um mercado começa a ganhar destaque: os sites de delivery de comida.




O interesse crescente dos consumidores por esses serviços tem sido impulsionado por questões inerentes à internet, como a conveniência e a comodidade. Nos últimos dois anos, no entanto, alguns movimentos reforçaram que o apetite pelo setor não está restrito aos usuários. O período foi marcado por investimentos de fundos estrangeiros e locais nesses sites, além de aquisições realizadas por companhias do próprio setor.
"Quando começamos, há dois anos e meio, o setor era bem incipiente. Com o tempo, os consumidores passaram a perceber que era mais interessante fazer seu pedido com menor taxa de erro, maior possibilidade de escolha e mais comodidade. Essa mudança atraiu investimentos e novos competidores", diz Felipe Fioravante, executivo-chefe do iFood, site que recebeu aportes de R$ 3,1 milhões, em 2011, do fundo de venture capital brasileiro Warehouse, e de R$ 5,5 milhões, no início deste ano, da Movile, companhia brasileira de serviços para dispositivos móveis.

Com uma base atual de 1.350 restaurantes e 500 mil usuários, o iFood gera um volume de 75 mil pedidos e movimenta cerca de R$ 6 milhões em pedidos por mês. Além de expandir sua oferta e também a presença em outras praças - hoje o serviço está disponível em 10 Estados - a prioridade em curto prazo é reforçar a estratégia para dispositivos móveis. "Estamos trabalhando para aprimorar a experiência do usuário e para que ele possa fazer o pedido em poucos cliques". Hoje, pouco menos de 50% dos pedidos computados pelo iFood já são feitos via smartphones. No início do ano, esse índice era de 18%.
Como todo novo segmento, não há dados específicos sobre o segmento. No entanto, outros indicadores ajudam a projetar o seu potencial. "Nossas estimativas são de um mercado de R$ 145 bilhões em 2012 para o total de alimentação fora do lar", diz Luis Goes, sócio-sênior da GS&MD.

"O Brasil tem cerca de 1 milhão de estabelecimentos, dos quais, pelo menos 100 mil trabalham com delivery. Hoje, atingimos só 2% dessa base. Há um potencial enorme a ser explorado", diz Emerson Calegaretti, fundador e coexecutivo-chefe do HelloFood.
Criado há cerca de um ano e meio e controlado pelo fundo alemão Rocket Internet, o HelloFood chegou ao Brasil em fevereiro. O site tem investido em aquisições para acelerar sua expansão no país. Nos últimos dois meses, o portal comprou os sites Janamesa, Megamenu e Peixe Urbano Delivery. "A prioridade é ampliar a base de restaurantes e a operação em outras capitais. Os próximos focos são Brasília, Curitiba e Nordeste", diz Marcelo Ferreira, fundador e coexecutivo-chefe do portal.
Os planos incluem ainda os investimentos em marketing e tecnologia. Nessa última frente, além da mobilidade, a HelloFood está apostando em sistemas que refinam a transação de acordo com o histórico de cada consumidor.
Um dos pioneiros do setor - o site está há dez anos no mercado e teve seu controle adquirido em 2011 pelo grupo dinamarquês Just-Eat - o RestauranteWeb tem hoje mais de 400 mil usuários e mais de 2 mil restaurantes. Nos últimos doze meses, o site movimentou R$ 60 milhões em pedidos. Juntamente com a expansão da oferta e a maior atenção à mobilidade, o portal investe para aprimorar o nível do serviço, com práticas como o monitoramento de cada pedido. Outro foco são os investimentos em marketing, com um orçamento de R$ 6 milhões em 2013.
"Estamos buscando uma diversidade cada vez maior na nossa plataforma, que hoje já inclui desde pratos feitos até comida indiana", diz Carlos Moysés, presidente da empresa. Ao mesmo tempo, o site está priorizando o uso de softwares que analisam a frequência de pedidos de cada usuário e ajudam a desenvolver ofertas personalizadas para esse cliente.

Modelo atrai o interesse das cadeias de restaurantes e amplia oportunidades no segmento
A evolução do mercado de delivery on-line de comida tem atraído também o interesse das próprias redes de restaurantes. O Pizza Hut foi uma das marcas pioneiras a investir nesse formato. Outro exemplo é o China in Box, que hoje permite que o cliente faça todo o pedido - da escolha até o pagamento - por meio de seu site. A rede conta também com um aplicativo, ainda restrito à consulta do cardápio e à busca dos restaurantes mais próximos.
A maior atenção das redes é vista como uma boa oportunidade para os sites que agregam esse tipo de oferta. "Quando passam a investir nesse formato, elas começam a entender o quão difícil é manter uma operação desse porte, que exige pesados investimentos em tecnologia e marketing, e escala para viabilizar os custos. Não é o negócio deles", afirma Carlos Moyses, presidente do RestauranteWeb. O site tem trabalha com cadeias como Subway. "Tenho operações que gero mais de 25% da receita total do estabelecimento", acrescenta.
"As redes estão percebendo essa movimentação e passaram a nos procurar para entender esse mercado", diz Felipe Fioravante, executivo-chefe do iFood, que trabalha com marcas como Bob's e Pizza Hut. "Hoje, temos tecnologia para atender a essas empresas com um espaço personalizado no nosso site, de acordo com as preferências dos seus usuários e oferecendo relatórios detalhados de vendas", afirma.
O modelo de negócios que estabelece o pagamento de uma comissão aos sites apenas no caso de um pedido gerado é mais um atrativo. Ao mesmo tempo em que a rede consegue explorar e obter receitas em um novo canal, não há custos fixos nesse processo. "Outro benefício que trazemos nesse formato é a possibilidade de as redes mensurarem os resultados nesse ambiente", diz Marcelo Ferreira, fundador e coexecutivo-chefe do HelloFood.

São Paulo – Em 2009, Jack Ma emergiu do centro de um palco montado no meio de um estádio de futebol em Hangzhou, na China.

Munido de uma peruca branca, muita maquiagem e óculos escuros, crazy Jack, como é conhecido, cantou a música de abertura do filme Rei Leão para milhares de funcionários.
Alibaba, a empresa de e-commerce que havia feito oeBay desistir da China, comemorava seus 10 anos de existência. Hoje, a companhia é considerada líder no setor de comércio eletrônico e se prepara para fazer a possível maior oferta pública de ações da história dos Estados Unidos.
Jack Ma, fundador, antigo presidente executivo e hoje presidente do conselho da Alibaba, foi o principal responsável por tudo isso.
Ma nunca foi um líder de empresa de tecnologia convencional. Ao contrário dos gênios do Vale do Silício, nunca foi bom em matemática, foi reprovado no vestibular chinês duas vezes antes de passar no curso de pedagogia e, até hoje, não sabe nada de programação.
Só ouviu falar da internet em 1995, em sua primeira visita aos Estados Unidos, quando lutava para manter de pé sua empresa de traduções inglês-mandarim.
Ouviu dizer que na rede, conseguiria encontrar informações sobre tudo o que quisesse. Ma ficou impressionado, mas, ao procurar a palavra “beer” (cerveja em inglês), espantou-se ao não encontrar nenhuma marca chinesa.
Em outras buscas, percebeu que havia pouquíssimas informações sobre qualquer coisa relacionada à China. Ao voltar para casa, Ma deu início ao que provavelmente foi o primeiro negócio de web no país, a China Pages.
A ideia era criar páginas com informações sobre locais e empresas chinesas para divulgá-las para o exterior. O negócio falhou, mas Ma não desistiu da internet.
Quatro anos depois, de seu apartamento em Hangzhou, fundou, com mais 17 amigos, a Alibaba, que à época fornecia listas de produtos vindos de fora para que consumidores pudessem escolher. O negócio decolou.
Guerra com eBay
Em 2003, veio seu maior desafio: a eBay, então maior empresa de e-commerce do mundo, comprou a Each Net, que detinha 80% da fatia do mercado de transações pela internet.
Como resposta, Jack Ma lançou o TaoBao, um site de compras nos mesmos moldes do eBay, com um diferencial: os anunciantes de produtos não pagavam taxas.
No início de 2004, o eBay estimou que, até 2015, a China seria seu maior mercado. Em 2006, vendeu seu negócio no país a um parceiro local e desistiu da briga. Já não era possível vencer a TaoBao. A história fez tanto sucesso que virou até documentário.
Nesse meio tempo, Jack Ma se deparou com um problema: pouquíssimas pessoas na China tinham acesso a cartões de crédito. Para resolvê-lo, ele criou em 2004 a Alipay, um serviço de pagamentos online que funciona nos mesmos moldes que o Pay Pal.
Em 2005, o Yahoo comprou 40% da companhia por 1 bilhão de dólares. A injeção de dinheiro fez o site dar um salto e, em 2011, a Alibaba recomprou metade do que havia vendido por 7,1 bilhões de dólares.
Em 2013, as transações feitas na Alibaba atingiram 240 bilhões de dólares, valor superior a todas as compras e vendas realizadas na Amazon e no eBay juntas. A Alipay já tem três vezes o tamanho da PayPal.
E Jack Ma, que deixou o cargo de CEO em 2013 para assumir a presidência do conselho, continua rindo à toa. Até a semana passada, ele era o sexto maior bilionário da China, com uma fortuna de 8,1 bilhões de dólares, segundo a Forbes.
Com a oferta da Alibaba na bolsa, analistas estimam que ela valerá 168 bilhões de dólares. Com os 8,9% que Ma possui, ele chegaria à sua fortuna cerca de 13 bilhões, segundo a Bloomberg, o que o deixaria muito próximo do primeiro lugar. Wang Jianlin é dono de 13,8 bilhões de dólares.
Seu foco, agora, é arrumar uma maneira de transferir seu negócio de sucesso para os smartphones e tablets.
Ela permanece atraindo a atenção da China e do mundo: nesta sexta-feira, ele autorizou a realização de um casamento coletivo na sede de sua empresa, em Hangzhou. 102 casais participaram da cerimônia.
A quem interessar possa, Jack Ma continuará fazendo performances em todas as festas anuais da Alibaba.